Jaboatão dos Guararapes Redescoberto.
segunda-feira, 12 de maio de 2025
terça-feira, 8 de abril de 2025
Suassuna (Poema)
Por James Davidson
Suassuna, Rio de águas cristalinas
Corre pro Jaboatão, desce da Macambira
Seu nome de memórias ancestrais
Presença judaica, origem indígena.
Suassuna, de remota colonização
Nome de antigo engenho, depois Usina
Enche as Várzea de canaviais
Verdes Matas, altas colinas!
Suassuna, dos tempos dos holandeses
De velhas batalhas, novos interesses
Sempre presente na história pernambucana
Desde os Guararapes até o presente!
Suassuna, de famílias tradicionais
Dos Albuquerque, Cavalcanti
Dos Correias, dos Soares
Dos Brasões senhoriais.
Berço dos Suassuna, raiz do Jaboatão
Da coragem pernambucana
Do heroísmo, independência
Da Magna Revolução!
Suassuna e seu velho "sobrado"
Belo e rico patrimônio
Que jazem em ruínas
Mesmo sendo bem tombado
Que resistem na história
Seus fantasmas e escadas
Sobrevivem na memória!
(James Davidson - In memorian de Alexandre Roseno)
Revendo o Morro da Macambira
Por James Davidson
O Morro da Macambira fica localizado entre os municípios do Moreno e do Jaboatão dos Guararapes, na encruzilhada que limita os engenhos Macujé, Canzanza e Caraúna. Com 255 metros de altitude, é o ponto mais alto do Jaboatão, sendo desconhecido pela maioria dos moradores, pois relativamente distante da sede urbana do município. A Macambira consiste num conjunto de três morros de relativa altitude, facilmente de identificar na paisagem por quem percorre a zona rural de Jaboatão ou de Moreno, destacando-se por possuir algumas torres da Chesf em seu cume. Seu nome faz referência a uma bromélia muito presente na região.
O Morro da Macambira tem origem num batólito de granito com idade remontando a Orogenia Brasiliana, há 600 milhões de anos atrás, durante a formação da Gondwana Ocidental. Durante a abertura do Oceano Atlântico, tendo início há 200 milhões de anos atrás, a região foi impactada pelo rift do Cabo, abrindo-se várias falhas secundárias perpendiculares, como o Graben da Muribeca e a Falha de Gurjaú. Nesta última se formou o Vale do Rio Gurjau, onde se encontram boa parte dos engenhos de Moreno (Gurjau de Baixo, de Cima, Caraúna, Mato Grosso, etc.) A Macambira porém ficou à margem desses eventos, tendo como consequência seu soerguimento em relação à paisagem vizinha, fato que fez desse morro o principal divisor de águas da área, separando os coletores que correm para o Jaboatão, a leste e norte daqueles, que correm para o Gurjaú, ao oeste e sul.
terça-feira, 26 de março de 2024
sábado, 6 de janeiro de 2024
quarta-feira, 3 de janeiro de 2024
sexta-feira, 29 de setembro de 2023
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