terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Os piores prefeitos que Jaboatão já teve

Por James Davidson

A cidade de Jaboatão terá em janeiro de 2009 uma nova administração que torcemos para que seja diferente das que temos tido até agora. O novo prefeito Elias Gomes terá inúmeros desafios pela frente, entre estes o de recuperar uma cidade arrasada e destruída, não por guerras ou catástrofes naturais, mas pela corrupção e descaso dos políticos. Por isso, estamos pedindo a Deus que abençoe nossa cidade e que esse quadro terrível de abandono seja mudado com a nova administração.

Em face dos ultimos escândalos, decidi fazer um resgate histórico de alguns dos piores prefeitos que Jaboatão já teve:

Aníbal Varejão (1955-1959)- Agressivo e autoritário, foi o responsável pela demolição do Antigo Paço Municipal, belo prédio da prefeitura com linhas sóbrias e erguido em 1923. Construiu o horroroso prédio da prefeitura em Jaboatão Centro e cortou as árvores da Praça Dantas Barreto, inclusive um pau-brasil! Foi muito criticado pela imprensa da época por ter mudado de local várias vezes a administração municipal. Acabou renunciando três meses antes da conclusão do mandato, assumindo o vice: Vicente Carício.
Sua impopularidade chegou ao auge em 1959, após ter assassinado o Dr Luiz Regueira da Cunha, juiz da comarca, em pleno Palácio da Justiça! Sua casa foi incendiada pela população revoltada com o fato e por isso perdeu a eleição que disputou em 1968.

Fagundes de Menezes - Único prefeito a governar o município três vezes, sofreu intervenções em todas elas, sendo substituído por interventores. Em 1969 não pôde exercer o cargo por força do AI5 (Ditadura militar). Em 1982, volta à prefeitura e é impedido dois anos depois pelo governador Roberto Magalhães. É eleito outra vez e novamente sofre intervenção em 1988 por ordem do governador Miguel Arraes. Além dos motivos políticos, as intervenções ocorreram também por causa do abandono em que a cidade se encontrava em seus mandatos.

Fernando Rodovalho (2000-2004) - Vice de Newton Carneiro, assumiu após a deposição deste em 1999. Trocou as lâmpadas da cidade e conseguiu por isso vencer as eleições do ano 2000. Depois fez uma administração inexpressiva e chegou a ser investigado pela Polícia Federal por várias suspeitas de irregularidades. Chegou a afirmar que os ataques de tubarão não eram um problema e que não havia perigo para os banhistas. Sua administração foi tão apagada que na última eleição, quando concorria para vereador, teve apenas pouco mais de 300 votos na cidade em que já tinha sido prefeito!

Newton Carneiro(1997-1999, 2005-2008) - Eleito duas vezes por causa da imagem de "bom velhinho" e de "vítima", foi o responsável pelos últimos 12 anos de descaso, abandono e retrocesso na cidade de Jaboatão. Em seu primeiro mandato, o descaso chegou a ser tão grande que nem o lixo estava sendo recolhido e a população protestou colocando lixo na prefeitura! As ruas cheias de lixo foram motivo de chacota em nível nacional! As denúncias de corrupção e de desvio de recursos acabaram levando à intervenção no município e à renúncia do prefeito.
Em 2004, ele vence nas urnas com a imagem de "vítima" e de "injustiçado", voltando à prefeitura novamente. Passou a ser acusado por muitos de ser controlado pela própria filha. Não demorou muito e as denúncias de corrupção e os escândalos logo retornaram: projetos superfaturados, obras invisíveis, gastos milionários, a indenização de 960 mil no caso Yapoatam, entre outras denúncias de irregularidades que enchiam os jornais. Quase sofreu uma intervenção no final do mandato com o escândalo da secretaria de saúde. Foi humilhado nas urnas nas últimas eleições e foi o responsável pelo fechamento do Cine Samuel Campelo e da Maternidade Rita Barradas, entre outros desmandos na sua administração (se é que podemos assim chama-la).

Mais sobre os Montes Guararapes

Por James Davidson


Retomando nossas postagens sobre os Montes Guararapes, agora visitamos o Monte do Oitizeiro que, dentre os três que compõem o parque, é o que fica situado no meio. Era nesse monte que estavam situados as tropas holandesas quando foram derrotadas nas famosas batalhas de 1648 e 1649.


No Monte do Oitizeiro fica situado o Mirante do Exército, com uma pequena maquete do local, painéis explicativos e orientações fornecidas pelos militares. A vista do local é belíssima, sendo possível alcançar as praias de Boa Viagem e Piedade, o aeroporto do Recife, os bairros da zona sul da capital, o Jordão, as colinas de Muribeca e a planície litorânea de Jaboatão.


É também nesse monte que é realizado o espetáculo Batalha dos Guararapes e onde ocorrem as festividades comemorativas patrocinadas pelo Exército Brasileiro. O local (Montes Guararapes) é considerado o berço de nossas forças armadas.


O Morro do Telégrafo também é avistado do local, mas o acesso não é permitido. Existem alguns projetos de utilização para este monte que ainda não saíram do papel. Seu nome é por causa de uma antiga torre de telégrafo que existiu no local.


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

História de Prazeres

Por James Davidson


O Bairro de Prazeres é a sede do município de Jaboatão dos Guararapes. Por isso, sua história merece ser contada melhor:

Durante o período colonial, as terras situadas próximas à praia não eram as preferidas pelos senhores de engenho que, com medo de ataques de piratas, instalavam suas fazendas no interior. As terras de Prazeres eram ocupadas apenas por pescadores e tangedores de gado das Curcuranas, que moravam dispersos. É verdade que essas terras faziam parte do Engenho Guararapes, mas a sede deste ficava situada mais para o interior, próximo ao atual Conjunto Muribeca, portanto, distante da praia.


Com a expulsão dos holandeses, foi levantada a Igreja de N.S dos Prazeres, em 1656, nos Montes Guararapes. Desde o início da colonização até o fim do século XIX, as únicas povoações realmente existentes no município eram Muribeca e Santo Amaro de Jaboatão, ambas situadas mais para o interior, e Candelária, Curcuranas e Piedade, situadas à beira-mar.

O povoado de Prazeres só veio a surgir mesmo com a construção da Estação Ferroviária de Prazeres, pertencente à Estrada de Ferro do São Francisco, no ano de 1858. O local passou a ter, a partir daí, um grande desenvolvimento, intensificado principalmente com a construção da ligação com a praia de Venda Grande (Piedade) pelos retirantes da seca de 1878, pagos pelo governo do estado. Esta estrada é a atual Av. Barreto de Menezes. Chegou a ser sede do município de Muribeca em 1889 e depois distrito de Jaboatão, após a extinção do município de Muribeca.


Mas Prazeres só começou a ter a importância que tem hoje a partir da década de 50 quando a urbanização, vinda de Boa Viagem, atingiu Piedade e Candeias. Na década de 70, o crescimento é intensificado com a instalação de várias indústrias, com o apoio da Sudene. Tudo isso fez com que em apenas em 20 anos a população de Prazeres aumentasse 5 vezes, superando Jaboatão Centro, então sede do município.


O crescimento acelerado, a maior circulação de riquezas e o aumento da população fez surgir em pouco tempo muitos bairros e comunidades como Rio das Velhas, Cajueiro Seco, Massaranduba, Guararapes, Tiêta, Vaquejada, Espinhaço da Gata, Vietnã, etc. A falta de planejamento na ocupação gerou problemas de saneamento básico e infra-estrutura, presentes até hoje.



A falta de identidade das pessoas com Jaboatão (pois a maioria vieram de fora), aliada a distância entre os dois distritos gerou o desejo de emancipação ou mesmo uma possível anexação ao Recife. Pensando nisso, o prefeito Geraldo Melo transferiu a sede do município para Prazeres, no ano de 1989, fato que garantiu a integridade do "município da integração nacional". Também mudou o nome do município para Jaboatão dos Guararapes. Hoje, Prazeres é o principal centro econômico, político e administrativo do Jaboatão.


terça-feira, 11 de novembro de 2008

Tejipió - um ex-bairro de Jaboatão

Por James Davidson



O Bairro de Tejipió, no Recife, é um lugar pitoresco e de origem muito antiga, remontando aos tempos coloniais. Sua história é pouco conhecida pelos próprios recifenses e, por já ter pertencido a Jaboatão, demo-lhes um espaço neste blog.





Cortada pelo rio Tejipió, a região foi ocupada pelos portugueses ainda no século XVI, com a instalação de alguns engenhos de cana-de-açúcar. Estes engenhos pertenciam à freguesia da Várzea - Engenhos São Paulo, Curado, Tejipió, etc. O açúcar era levado em pequenos barcos pelo rio Tejipió, também conhecido como Rio dos Cedros e Rio dos Afogados, até o porto do Recife.



Foi através do Vale do Rio Tejipió que os colonizadores adentraram e conquistaram o Vale do Rio Jaboatão, pela região que hoje é Cavaleiro. Durante o período holandês, o Engenho Tejipió foi confiscado pelos holandeses e passado a João Fernandes Vieira e, por isso, o local passou a ser um dos centros de conspirações contra os invasores.



O Rio Tejipió nasce na Mata do Mamucaia, município de São Lourenço da Mata, nos confins da Cova de Onça. Segundo Teodoro Sampaio a palavra Tejipió significa "raiz de Tejú".





No século XVII, é fundado no local o Engenho Peres pelo português José Peres Campelo que veio em Pernambuco em 1680. Suas terras correspondem hoje à mata protegida pelo quartel do exército de Tejipió. Também neste século, foi erguida a Capela de NS do Rosário que, apesar de inúmeras alterações, permanece no local.


Com a construção da Estrada da Vitória (atual avenida José Rufino), em 1836, o povoado começou a crescer, tanto que em 1858 muitas casas foram construídas ao pé da ponte ali existente. Em 1885 foi criada a Estação de Tejipió, pertencente à Estrada de Ferro Central de Pernambuco e, posteriormente, a de Coqueiral na junção com a linha para Camaragibe. Ambas estações foram destruídas para a construção das atuais do metrô.


No início do século XX, o bairro de Tejipió era um distrito de Jaboatão até que no ano de 1928 foi anexado ao Recife, por ordem do Governador Estácio Coimbra. Nesse período, o local era mais movimentado que Cavaleiro, tendo um mercado público, construído pelo prefeito de Jaboatão Nobre de Lacerda. Este mercado foi destruído posteriomente para que os ônibus elétricos pudessem fazer a volta. Tejipió também possuía uma imprensa bastante movimentada com vários jornais locais como "O Echo".

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Bacia hidrográfica do Rio Jaboatão

Por James Davidson




A bacia do Rio Jaboatão está localizada no Estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil, abrangendo uma área de 413 km², entre as coordenadas 8°00’ e 8°14’ de latitude sul e 34°50’ e 35°15’ de longitude oeste. Drena os municípios de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, São Lourenço da Mata, Cabo de Santo Agostinho e Vitória de Santo Antão, sendo uma das bacias mais importantes do Grande Recife.



Junto com as bacias dos rios Tejipió, Pirapama, Massangana e Jordão, ela é classificada como sendo do Grupo GL2 (Grupo de pequenos rios litorâneos) pela CPRH (Companhia Pernambucana de Recursos Hídricos). A temperatura média anual da bacia é de 24°C e a média das precipitações são sempre acima de 1500mm anuais. O clima é do tipo ams’, segundo a classificação de Köeppen. O período de chuvas desenvolve-se entre os meses de março e agosto.

O Rio Jaboatão é o rio principal da bacia, possuindo 75 Km de comprimento e desembocando no Oceano Atlântico. Sua foz encontra-se na Praia de Barra de Jangadas, em Jaboatão dos Guararapes, e sua nascente encontra-se em terras do Engenho Pacas e Arandú de Cima, em Vitória de Santo Antão. Seus principais afluentes são os rios Duas Unas, Mussaíba, Manassu, Muribequinha, Suassuna, Laranjeiras, Caiongo, Contra-açude, Carnijó, Una, Muribeca, entre outros.



A Bacia hidrográfica do Rio Jaboatão é de grande importância para a RMR, pois além de possuir expressiva área de abrangência nesta, contribui significativamente para o abastecimento da região. Para isso, possui diversas represas e açudes em seus afluentes com captação pela COMPESA, destacando-se a Represa de Duas Unas, 4° maior da RMR em atividade.


Porém, apesar de sua importância, a bacia do Rio Jaboatão vem sofrendo inúmeros impactos ambientais que vem prejudicando a fauna, flora e a qualidade da vida das pessoas da região. Entre estes impactos, destaca-se o despejo de resíduos industriais os mais diversos nos rios, os dejetos residenciais sem tratamento nos cursos d’água, o desmatamento desenfreado, o despejo de lixo e a ocupação irregular das margens fluviais, entre outros. Tudo isso contribui para que o Rio Jaboatão seja um dos rios mais poluídos e degradados do Estado de Pernambuco.


sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Reserva ecológica de Manassu

Por James Davidson


A Reserva Ecológica de Manassu é uma das cinco reservas ecológicas existentes na cidade de Jaboatão dos Guararapes. As outras quatro são as reservas de Mussaíba, Jangadinha, Salgadinho e Gurjaú. Todas constituem áreas de proteção integral da Mata Atlântica, de acordo com um decreto estadual de 1987, e deveriam estar sob a proteção da CPRH (agência estadual de recursos hídricos e proteção ambiental).


A Reserva da Mata de Manassu está localizada nas antigas terras do Engenho Manassu, próximo à Br 232, no bairro de mesmo nome, em Jaboatão Centro. Constitui uma área privada e que pertence ainda ao engenho, mas que está sofrendo um impasse devido à questões fundiárias entre o INCRA e a CPRH. Possui 264,24 ha e é rica em espécies da fauna da flora tropical.



O Engenho Manassu é do século XIX e, durante os anos 50 do século XX, foi transformado em fábrica de cerâmica. Porém, o novo empreendimento não deu certo e ficou em ruínas até hoje. Restam ainda a casa-grande, capela e ruínas de um arqueduto. Com a desativação do engenho, e o fim do cultivo da cana, a mata foi recuperando-se até formar a atual reserva.



A reserva é cortada por dois cursos d'água principais que são os rios Manassu e Mussaíba, que nascem no vizinho município de São Lourenço da Mata e deságuam no Rio Jaboatão. Estão relativamente bem preservados, apesar dos impactos sofridos na reserva. Mesmo protegida legalmente, ela vem sofrendo algumas ações criminosas como desmatamento, invasões e caça.



Os impasses atrapalham a fiscalização da reserva, pois a responsabilidade é jogada de um lado para outro e, enquanto a questão não é resolvida, ela vai sendo destruída aos poucos. As pessoas entram livremente na reserva e retiram as melhores árvores sem o menor medo ou receio. Entre as espécies presentes destacam-se os visgueiros, sucupiras, imbiribas, pau-ferro, urucuba, munguba, entre outras. O pior ocorre durante o São João, quando toras de madeira são vendidas para a montagem de fogueiras, bem à beira da Br 232!


quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Por um Jaboatão Diferente

Por James Davidson



Dia 5 é o dia de votar e os eleitores precisam conscientizar-se. Jaboatão não pode mais continuar do mesmo jeito que está. As pessoas precisam pensar coletivamente. Éis aí o grande problema de Jaboatão na hora de escolher os nossos representantes na prefeitura e na Câmara de vereadores!
A maioria da população não vota pensando no bem da cidade, mas pensando apenas em interesses pessoais. Votam, na maioria das vezes, pensando naquilo que aquele canditato poderá lhe dar. Assim, votam nos canditatos que fazem e prometem favores, fazem assistencialismo (doando terras em lugares distantes, sopão, caixões, colchões) e mesmo oferecendo cargos comissionados àqueles que jurarem fidelidade. É uma relação ainda medieval entre susserano e vassalo, candidato e eleitor, onde o primeiro oferece o favor e o segundo passa a ser fiel por toda a eternidade!

Outro problema que acontece é a falta pensamento integrado da população entre os bairros e distritos de Jaboatão. Em vez de votar nos canditatos que se preocupam com a saúde, a educação, o saneamento básico, calçamento, iluminação, meio ambiente, infra-estrutura (estradas, indústrias, transporte, etc) de todo o município, as pessoas só pensam em si mesmas. E ainda criam a ilusão que o problema é o fato da cidade ser dividida em vários distritos (Prazeres, Jaboatão, Cavaleiro, Curado e Jordão) e que os políticos só cuidam de outras regiões, o que não é verdade! Toda a cidade de Jaboatão, desde o Curado até a Barra de Jangadas, de Piedade até a Serra da Macambira, está em completo estado de Abandono!

Por isso, quando for votar, vote não pensando de forma egoísta, no que você pode ganhar se fulano ou ciclano ganhar. Lembre que serão 4 anos em que os eleitos assumirão o poder e vão lucrar muito mais que gastaram comprando votos. Lembre dos 4 anos em que você vai precisar de postos de saúde, hospitais, emprego, saneamento, educação, qualificação profissional, enfim, qualidade de vida, e tudo isso vai depender de quem for eleito. Por isso, vote diferente e esclareça as pessoas mais simples! Entre nessa campanha por um Jaboatão dos Guararapes diferente!

sábado, 20 de setembro de 2008

Jaburacão!

Por James Davidson

Dizem que de olhos fechados qualquer um percebe a diferença entre Recife e Jaboatão quando se atravessa os limites da cidade. É buraco por toda a parte, mesmo nas principais vias. Seja de carro ou de ônibus, de bicicleta ou a pé, qualquer um percebe o quanto a cidade de Jaboatão está abandonada! Pior para quem possui veículo, paga IPVA e não vê resultado.


Seja em Cavaleiro ou em Jaboatão, em Prazeres ou no Curado, a situação é a mesma: abandono!
Até mesmo as ruas onde transitam ônibus e outros veículos de grande porte não são calçadas nem afastadas. E quando são, realizam uma operação tapa-buraco onde parece que colocam açúcar em vez de asfalto. É só chegar as primeiras chuvas que os buracos retornam!


E quando alguém vai solicitar à Prefeitura o reparo de alguma rua sempre ouve a mesma coisa: constam nos documentos que a rua já foi calçada! E a população sofre com os alagamentos e riscos provocados por esse problema!


Há quem tenha a ilusão de que nos bairros nobres (Piedade e Candeias) a coisa é diferente! Puro engano! É só transitar pelas ruas cheias de grandes edifícios e logo se percebe o descaso! Temo que isso perdure por mais quatro anos! Só quem ganha são os borracheiros!